Angola – História e Cultura
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Acima da regra portuguesa durante 400 anos, Angola foi fortemente influenciada pelas suas congéneres europeias. Apesar disso, a base principal da cultura angolana continua a ser africana, particularmente bantu. Muitas tribos têm conseguido preservar as suas tradições, incluindo grupos étnicos como os Ambundu, Bakongo, Chokwe, e Ovimbundu. Em Luanda urbana, a herança portuguesa é mais dominante.
História
Durante o século XIV, Angola fez parte do Reino do Congo. Um século mais tarde, os exploradores portugueses puseram os pés no país e começaram a negociar. Os primeiros anos das relações Europa-Congo foram pacíficos, até ao início de uma fractura entre o Brasil português e Portugal devido ao comércio não solicitado de escravos nos séculos XVI e XVII. Portugal perdeu o controlo do Brasil e o comércio de escravos foi abolido. A perda também resultou na intensificação da colonização sobre os seus outros territórios, incluindo Angola. O domínio português durou até 1975, quando o país finalmente conquistou a independência após a revolução. Restos dos tempos coloniais do país podem ser encontrados em muitas cidades como Kwanza Sul e Lubango.
A paz ainda era um pensamento distante e o país foi flagelado por uma intensa guerra civil como rivais amargos – o MPLA ou o Movimento Popular para a Libertação de Angola e um grupo rebelde chamado Unita – lutaram pelo controlo. Após a morte de Jonas Savimbi, líder do grupo Unita, em 2002, foi alcançado um certo clima de calma. As lembranças da guerra ainda são muito frescas, no entanto, e Angola permanece em estado de restauração e renascimento.
Forças antigas como a Fortaleza de São Miguel do século XVI em Luanda e a Fortaleza de São Pedro da Barra do século XVII como testemunho dos longos anos de guerra e tentativas de repelir a colonização. O Museu Nacional da Escravatura comemora o triunfo sobre o tráfico de escravos durante os primeiros anos do país.
Cultura
Influências portuguesas, africanas e étnicas são evidentes em muitos aspectos da cultura angolana. Comunidades diferentes trazem diversidade na língua, na música, na comida e na arte. Apesar da sua história de agitação civil, os angolanos são pessoas muito espirituosas com um amor óbvio pelos festivais e pela alegria.
A música de folk é importante e bem preservada, particularmente o género semba, que é uma fusão de estilos africanos. É tocada durante uma grande variedade de encontros sociais, desde festas a funerais. Outros estilos musicais dominantes, como rebita, kabetulam e kazukuta, são também semelhantes em som. A semba popular tem um grau de influência sobre gêneros musicais populares como o kuduro, que é uma mistura de techno ocidental, house beats, e tradições africanas como a semba, kilapanga e soca. O Kizomba é um género pop recente em Angola, cujas origens remontam ao zouk.
Os artesãos angolanos são muito competentes na escultura e no artesanato. Cada grupo étnico tem o seu próprio estilo distinto. Há uma variedade de matérias-primas disponíveis em regiões específicas, incluindo madeira, barro e bronze. Esculturas esculpidas, tecidos batik, pinturas, e jóias são alguns dos artesanatos mais populares que você pode comprar.
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