Capítulo 2 – Cérebro's alfa, beta, gama, delta e oscilações teta nas doenças neuropsiquiátricas: proposta de estratégias de biomarcadores
As oscilações cerebrais ganharam enorme importância na neurociência durante as últimas décadas como blocos funcionais de construção de processos cognitivos-sensoriais. A pesquisa também mostra que as oscilações relacionadas a eventos (EROs) em “alfa”, “beta”, “gama”, “delta” e “teta” são altamente modificadas em cérebros patológicos, especialmente em pacientes com comprometimento cognitivo. As estratégias e métodos aplicados no presente relatório refletem a organização inata do cérebro: “todo o trabalho do cérebro.” O presente trabalho é um relato de métodos como espectros evocados/eventos, evocados/ERDs, análise de coerência e bloqueio de fase. O relatório não pretende cobrir todas as estratégias relacionadas à teoria de sistemas aplicada na literatura de pesquisa cerebral. Entretanto, os métodos e conceitos essenciais são aplicados em vários exemplos da doença de Alzheimer (DA), esquizofrenia e distúrbio bipolar (BD), e tais exemplos levam a afirmações fundamentais na busca de biomarcadores neurofisiológicos em comprometimento cognitivo.
Uma visão geral dos resultados demonstra claramente que é obrigatório aplicar o método de oscilações em múltiplas janelas de freqüência de eletroencefalograma em busca de biomarcadores funcionais e detectar os efeitos das aplicações de drogas. Novamente, de acordo com o resumo dos resultados em pacientes AD e BD, oscilações múltiplas e registros distribuídos seletivamente devem ser analisados e devem incluir múltiplas localizações. A conectividade seletiva entre redes neurais distribuídas seletivamente tem que ser computada por meio de coerência espacial. Portanto, ao projetar uma estratégia de diagnóstico, o diagnóstico diferencial e a aplicação de drogas (preventivas), as informações neurofisiológicas devem ser analisadas dentro de uma estrutura que inclua múltiplos métodos e múltiplas bandas de frequência. A aplicação de drogas/neurotransmissores ganha um novo impacto com a análise de oscilações e coerências. Uma análise mais clara e diferenciada dos efeitos das drogas pode ser obtida em comparação com a aplicação do potencial evocado convencional de banda larga e aplicações potenciais relacionadas a eventos.
A interpretação dos resultados em AD, esquizofrenia e BD (pacientes principalmente com redes neurais cognitivas danificadas) torna-se mais eficiente pela análise conjunta dos resultados em respostas oscilatórias e coerências obtidas por meio de tarefas cognitivas. Nessas doenças, observa-se forte comprometimento cognitivo; o uso de espectros, portanto, permite que os déficits cognitivos sejam vistos mais claramente na aplicação de estimulação envolvendo uma tarefa cognitiva.
O relatório conclui apresentando destaques para explorações neurofisiológicas no diagnóstico, aplicação de drogas e monitoramento progressivo dessas doenças.