LECTURE 3 STUDY NOTES: VENTRICLES & SEPTUM AORTICOPULMONÁRIO
- Linha do tempo embrionário do desenvolvimento do IV Septum: começa no final da 4ª semana e começa no final da 7ª semana.
- DISORDENADORES CLÍNICOS ASSOCIADOS AO DESENVOLVIMENTO INTERVENTRICULAR SETIAL
- DEVELOPAMENTO DA AORTICOPULMONATIA SETEMBRO
- DEFECTS IN THE DEVELOPMENT OF AORTICOPULMONARY SEPTUM
- PERSISTENT TRUNCUS ARTERIOSUS
- TRANSPOSIÇÃO DE GRANDES ARTES
- TETRALOGIA DE FALLOT (ToF)
Linha do tempo embrionário do desenvolvimento do IV Septum: começa no final da 4ª semana e começa no final da 7ª semana.
Ao final da 4ª semana, o ventrículo primitivo é uma única câmara que recebe sangue dos átrios através do canal atrioventricular dividido. Depois há também uma única abertura do tronco aorticopulmonar para os ventrículos primitivos, que forma a via de saída. Neste ponto, o tronco aorticopulmonar é formado pelo bulbo cordis e truncus arteriosus e fornece a via de saída para os ventrículos primitivos. Durante partes posteriores do desenvolvimento, o bulbus cordis é incorporado nos ventrículos direito e esquerdo. Ao ser incorporado, no lado direito o bulbus cordis forma o infundíbulo do vernáculo direito, e no lado esquerdo forma o vestíbulo do ventrículo esquerdo. Assim, o bulbus cordis forma as vias de saída lisas dos ventrículos em ambos os lados. O Truncus arteriosus, por outro lado, desenvolve-se formando a aorta e o tronco pulmonar do lado esquerdo e direito respectivamente.
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Adult IV septum consiste de duas partes, uma parte muscular (derivada das células miocárdicas) que forma a maioria do septo, e uma parte membranosa relativamente fina que forma o aspecto superior do septo intravenoso que é parte da via de saída.
No início da 5ª semana, o septo EV muscular desenvolve-se como uma crista do septo EV a partir do assoalho do ventrículo primitivo próximo do ápice do coração. Esta crista do septo interventricular ascende em direção ao canal atrioventricular, dividindo parcialmente o ventrículo primitivo em ventrículos esquerdo e direito. A crista septal IV estende-se em direção ao canal atrioventricular, mas não o atinge, dando origem a uma fenda ou defeito que é chamado de forame interventricular (Forame IV). Assim, o forame IV é formado pela borda superior côncava do septo IV que dá origem a um intervalo através do qual ocorre o desvio de sangue entre os ventrículos direito e esquerdo.
O septo intravenoso membranoso desce do canal AV e funde-se com o septo intravenoso muscular, obliterando completamente o forame IV. A parte membranosa do septo intravenoso é contribuída pelo seguinte:
- Almofadas endocárdicas (derivada das células da crista neural)
- Septum do tronco aórtico-pulmonar (derivada do mesênquima)
- Septum muscular intravenoso (Derivado das células miocárdicas)
DISORDENADORES CLÍNICOS ASSOCIADOS AO DESENVOLVIMENTO INTERVENTRICULAR SETIAL
- COR TRILOCULARE BIATRIUM: É um coração de três câmaras com um ventrículo primitivo único/comum e dois átrios. Ocorre devido a falha de desenvolvimento do septo interventricular.
- DEFEITOS MUSCULARES DO SEPTO IV: Durante o seu desenvolvimento, o septo IV muscular pode apresentar defeitos ou orifícios que permitem desvios da esquerda para a direita. A gravidade destes defeitos depende do tamanho destas fissuras. O shunting resultante destes defeitos pode levar a hipertrofia ventricular direita.
- DEFEITOS MEMBRANOSOSOS DO SEPTAL IV: Este é o mais comum dos defeitos do septo intravenoso. Parte do septo membranoso IV é derivada das almofadas endocárdicas que são elas mesmas derivadas das células da crista neural. As células da crista neural também estão envolvidas no desenvolvimento craniofacial, portanto, a migração anormal das células da crista neural resultará em defeitos faciais e cardíacos simultâneos (principalmente defeitos de septo & problemas da válvula atrioventricular). Como mencionado anteriormente, é o septo membranoso intravenoso que é responsável pelo preenchimento da lacuna formada pelo forame intravenoso. Se houver algum defeito na formação da parte membranosa do septo intravenoso, o forame intravenoso permanecerá patente e ocorrerá a derivação do sangue da esquerda para a direita. A gravidade do desvio da esquerda para a direita devido a defeitos do septo intravenoso depende do tamanho do defeito. Clinicamente os defeitos do septo intravenoso manifestam-se da seguinte forma:
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- Fragabilidade excessiva ao esforço.
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- Um sopro holossistólico duro, melhor audível na borda esternal inferior esquerda.
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- COMPLEXO EISENMENGER: Inicialmente a derivação do sangue da esquerda para a direita através da CIV não é cianótica porque é o sangue oxigenado do ventrículo esquerdo misturado com o sangue desoxigenado do ventrículo direito. Entretanto, se este shunt da esquerda para a direita for deixado sem correção, o aumento do fluxo sanguíneo para o lado direito do coração pode levar à hipertensão pulmonar devido ao aumento do fluxo sanguíneo para os pulmões. Com o tempo, esta hipertensão pulmonar pode causar remodelação patológica da vasculatura pulmonar. Esta remodelação envolve uma marcada proliferação da túnica íntima & média das artérias pulmonares musculares e arteríolas. Finalmente, a resistência vascular pulmonar e a hipertrofia compensatória do ventrículo direito invertem o sentido inicial do shunt da “esquerda para a direita” para a “direita para a esquerda”. Após o nascimento, um shunt da direita para a esquerda é cianótico, pois o sangue através do shunt está contornando o processo de troca gasosa pulmonar e, portanto, permanece desoxigenado. O complexo Eisenmenger apresenta-se com cianose tardia, taco e policitemia.
Outros então com defeitos do septo ventricular, o complexo Eisenmenger também pode se apresentar juntamente com defeitos do septo atrial e do canal arterial patente. É importante lembrar que, após o nascimento, as derivações da direita para a esquerda resultam em cianose precoce. Enquanto que as shunts “da esquerda para a direita” resultam em cianose tardia. As crianças que sofrem de cianose tardia são referidas como crianças azuis, em contraste com os recém-nascidos que apresentam cianose ao nascer e são referidos como bebés azuis.
DEVELOPAMENTO DA AORTICOPULMONATIA SETEMBRO
DEFECTS IN THE DEVELOPMENT OF AORTICOPULMONARY SEPTUM
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PERSISTENT TRUNCUS ARTERIOSUS
ocorre quando há falha completa do desenvolvimento do septo AP devido à migração anormal das células da crista neural. Como resultado, a separação das vias de saída do ventrículo esquerdo e do ventrículo direito nunca ocorre. Portanto, a aorta e o tronco pulmonar formam um único vaso de saída (truncus arteriosus persistente) que recebe sangue tanto do ventrículo direito quanto do esquerdo. A via de saída comum permite a mistura de sangue oxigenado e desoxigenado, resultando em cianose de grau variável. Ainda que as duas vias de saída se separem a jusante, mas nessa altura a mistura de sangue oxigenado e desoxigenado já ocorreu, daí que se trate de um defeito cianótico. O truncus arteriosus persistente é sempre acompanhado por uma CIV membranosa (o septo AP contribui para a formação da parte membranosa do septo intravenoso, formando apenas um septo intravenoso muscular) e, portanto, isto permite ainda mais a derivação direita para a esquerda do sangue.
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TRANSPOSIÇÃO DE GRANDES ARTES
ocorre quando há uma falha no desenvolvimento do septo AP de forma espiralada secundária a uma migração defeituosa das células da crista neural. Isto resulta em uma transposição das vias de saída, como resultado, o ventrículo esquerdo é conectado ao tronco pulmonar e o ventrículo direito é conectado à aorta. Conseqüentemente, dois circuitos completamente fechados não comunicantes são formados, envolvendo as circulações sistêmica e pulmonar. O circuito sistêmico forma um circuito fechado que transporta sangue completamente desoxigenado envolvendo o lado direito do coração e a aorta. O circuito pulmonar forma outro circuito fechado que transporta sangue oxigenado e envolve o lado esquerdo do coração e o tronco pulmonar. Como esperado, a transposição e consequente separação completa das circulações pulmonares e sistêmicas levam a uma situação incompatível com a vida na ausência de um shunt de acompanhamento ou defeitos de mistura. Portanto, as crianças nascidas vivas com este defeito tendem a ter também outros defeitos, que permitem a derivação e, portanto, a mistura de sangue oxigenado e desoxigenado entre dois circuitos, de outra forma fechados. Como resultado, para estes recém-nascidos, os distúrbios de shunting (ASD, VSD, PDA, PFO)* são bastante protectores. A ausência de um defeito de mistura requer uma cirurgia de septoplastia atrial para criar um shunt para que a mistura do mesmo possa ocorrer e assim sustentar a vida. A transposição das vias de saída é a causa mais comum de cianose grave, que ocorre e persiste imediatamente após o nascimento. Sem qualquer intervenção cirúrgica ou manutenção do PDA (Prostaglandina E administração análoga), a maioria dos bebés não sobrevive após os primeiros meses. É importante lembrar que, por imagem, em caso de transposição de grandes vasos, o ecocardiograma mostra uma aorta que fica anterior e à direita da artéria pulmonar.
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TETRALOGIA DE FALLOT (ToF)
é o mais comum defeito cardíaco congênito cianótico. Isto é causado por um desalinhamento do septo aorticopulmonar, onde não divide o tronco aorticopulmonar na linha média. No caso do ToF, o septo AP é deslocado anteriormente e para a direita ou para o lado pulmonar. Isto resulta na formação de dois vasos de saída de tamanho desigual, com uma artéria pulmonar muito estenose e maior que a aorta normal. Como o nome sugere, a tetralogia de Fallot tem 4 defeitos componentes que coexistem simultaneamente. Estes 4 defeitos que como se segue (melhor lembrado com PROVe mnemônico):
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- Estenose Pulmonar: é uma manifestação direta do desalinhamento direito defeituoso do septo AP.
- Aorta de sobreposição/tradução: maior que a aorta de calibre normal que recebe sangue tanto do ventrículo esquerdo como do direito.
- Defeito do septo ventricular: falha do septo AP em formar a parte membranosa do septo intravenoso e posteriormente fundir-se com o septo muscular intravenoso, portanto o forame intravenoso não é fechado o que dá origem a uma CIV.
- Hipertrofia Ventricular Direita: desenvolve secundária à estenose pulmonar, pois o ventrículo direito tem que bombear contra uma maior resistência da via de saída da estenose, resultando assim em hipertrofia compensatória do ventrículo direito.
Devido à presença de defeito do septo ventricular, e de uma via de saída pulmonar estenose que apresenta maior resistência ao fluxo sangüíneo, há uma derivação do sangue da direita para a esquerda. Esta derivação da direita para a esquerda resulta em cianose porque o sangue que sai do coração através da aorta é misturado com sangue desoxigenado do ventrículo direito. Um ponto muito importante a lembrar e que também é altamente testado é que, o agachamento tende a melhorar esta cianose. Isto porque o agachamento tende a aumentar a resistência vascular sistêmica ou a pós-carga, que tende a diminuir a derivação do sangue da direita para a esquerda através da CIV e, assim, ajuda a melhorar a cianose.
Clinicamente, ToF apresenta um murmúrio sistólico de ejeção áspero que pode ser auscultado na borda esternal esquerda a média. Este sopro ocorre devido à presença de obstrução da via de saída do ventrículo direito.
KEY:
ASD= Defeito septal atrial
VSD= Defeito septal ventricular
PDA= Patente do canal arterial
PFO= Forame oval persistente
AP= Aorticopulmonar
IV= Interventricular