Blastopore Fate: Anfistomia, Protostomia ou Deuterostomia – Nielsen – – Principais Obras de Referência

O intestino tubular bilateriano com boca e ânus é geralmente acreditado ter evoluído a partir do intestino em forma de saco de um organismo semelhante à gastrulose. Estudos de linhagem celular mostram que a gastrulação através da epibólise e invaginação seguem padrões semelhantes com as células da borda do blastopore que delimitam as células que dão origem ao endo-mesoderme. Três teorias para a evolução do intestino tubular prevalecem: (1) Protostomia na qual o blastopore deve tornar-se a boca e o ânus desenvolver-se secundariamente, (2) Deuterostomia na qual o blastopore deve tornar-se o ânus e a boca desenvolver-se secundariamente e (3) Anfistomia na qual o blastopore deve tornar-se dividido em boca e ânus através da fusão dos lábios laterais do blastopore. Uma revisão recente discutiu os caracteres mais informativos relacionados com os destinos dos blastópicos, ou seja, o destino da abertura do blastoporal real; o destino dos tecidos que envolvem a abertura do blastoporal, estudado tanto através da linhagem celular como da expressão gênica; a morfologia e embriologia dos sistemas nervosos centrais; e a morfologia das bandas ciliares larvares de acordo com a teoria da trochaea. Conclui-se que o intestino tubular com boca e ânus muito provavelmente evoluiu através de amphistomia.